Cicloturismo: o que é e por que fazer?

Como todo turista sabe, existem inúmeras formas de viajar. Cada novo destino pode ser abordado de dezenas de formas diferentes, e tudo depende de qual seja o seu foco no decorrer da viagem.

 No turismo ecológico, por exemplo, você provavelmente sairá em busca de trilhas ou passeios que valorizem as atrações naturais, enquanto numa viagem de negócios você ficará de olho em passeios rápidos que possam ser feitos nos intervalos livres.

Uma das formas de se passear que tem ganhado forma e conquistado cada vez mais pessoas nos últimos anos é o cicloturismo. Isso acontece por uma série de motivos, e um dos principais é que um passeio de bicicleta permite alcançar distâncias que você nem sempre estaria disposto a percorrer a pé, além de alcançar territórios que não são adequados para carros. 

Além disso, eventos como o Dia Mundial Sem Carro (22 de setembro) nos lembram que não podemos mais ignorar o fato de que o meio ambiente pede socorro, e o cicloturismo é uma medida consciente que podemos tomar para reduzir a emissão de carbono sem abrir mão do lazer.

O nome já dá a dica: o cicloturismo é a modalidade de turismo na bicicleta é o principal meio de transporte. Sozinho ou acompanhado, você terá acesso a locais que nunca agregados em visitar, além de poder parar onde bem entendre para descansar ou tirar aquela foto para bombar nas redes sociais.

Para que isso aconteça, tudo que você precisa é uma bicicleta - e, em certas cidades do país você nem precisa comprar uma, já que muitos ficam disponíveis para que você use para se deslocar por longas distâncias a preços baixos, e às vezes é até possível mostra-las de graça.

Quando surgiu o cicloturismo?

A pergunta quando surgiu o cicloturismo é quase o mesmo que pergunta quando surgiu a caminhada. Não existe uma data específica para uma atividade pois, assim que o ser humano encontrado que era possível se deslocar sobre duas rodas, o cicloturismo tomou forma.

No entanto, como todas as tendências, elas vão e vão. Em países como a China e Amsterdã, a cultura do deslocamento em bicicleta já foi difundida há anos, de modo que usar a "magrela" para fazer cicloturismo é uma atitude absolutamente normal para quem já a usa no dia a dia.

No Brasil, o cicloturismo também se faz presente há anos, mas ganhou força recentemente devido ao fato de que, nas grandes cidades, as pessoas têm procurado cada vez mais fugir do trânsito e descobrir formas de se refugiar do barulho e do ritmo intenso. Muitas vezes, uma viagem curta de bicicleta pode te levar para uma área de descanso e relaxamento sem pesar no bolso.

Como você deve imaginar, como opções de cicloturismo são únicas, e variam desde rotas comuns que podem ser feitas até por crianças e trilhas comuns e popularizadas pela comunidade cicloturista. Descubra algumas delas a seguir.

Cicloturismo para iniciantes

A beleza do cicloturismo é que você não precisa de muitos recursos para embarcar na aventura. Basta ter, alugar ou pegar uma bicicleta emprestada e a prática pode começar no seu próprio bairro. 

Tudo que você precisa é uma garrafa de água para se manter hidratado e, dependendo da distância que planeje percorrer, é bom levar uma bolsa ou mochila com alguns itens básicos que você pode precisar, como protetor solar, lanche, toalha e o que mais te ocorrer.

E você nem precisa ir muito longe para começar a entender a grande diversão do cicloturismo: você pode começar explorando áreas tranquilas do seu bairro, ou até as movimentadas mas já testadas e aprovadas. 

No Rio de Janeiro e São Paulo , por exemplo, grandes avenidas são fechadas aos domingos para que as pessoas circulem a pé ou de bicicleta. Isso é uma ótima oportunidade de percorrer um trajeto de alguns milhas que você não percorreria em outras situações.

Não há como evitar: uma vez que você pegue o "gostinho" do cicloturismo, você inevitavelmente vai começar a pensar em fazer trajetos populares que ficam em outros bairros, outras cidades ou estados. Quando chegar a hora, é bom ter em mente algumas das rotas mais consagradas do cicloturismo que você não vai se arrepender de visitar.

Se você é um cicloturista iniciante, essa rota de 70km pode ser seu primeiro grande desafio. A conexão entre as cidades de Curitiba e Morretes é famosa não só pela rota de cicloturismo, mas também por um dos passeios de trem mais populares do Brasil. O trajeto da Estrada da Graciosa acontece serra abaixo, o que facilita ainda mais a vida dos novatos.

Onde se hospedar para conhecer a Estrada da Graciosa

Um lugar excelente para se descansar ou se preparar psicologicamente para percorrer a Estrada da Graciosa é o ibis budget Curitiba Aeroporto . Os cicloturistas aventureiros podem já sair do Aeroporto Internacional Afonso Pena e dar uma pedalada de 8 minutos até o hote l.

 Além de se dirigir para o Portal da Graciosa para começar a rota cicloturística, você também pode separar um dia para fazer uma pedalada cerca de 40 minutos para conhecer o Jardim Botânico de Curitiba - um passeio que não custa nem um centavo.

Depois das primeiras primeiras cicloviagens, você pode começar a se aventurar em rotas mais longas. O circuito do Vale Europeu tem cerca de 300km de extensão, mas você pode escolher entre os trajetos fáceis e difíceis.

 O circuito traz uma grande variedade de cenários diferentes, com sítios, fazendas, campos e até cachoeiras. Mas, como sempre, é importante se preparar: uma cicloviagem costuma ser feita ao longo de três ou quatro dias .

Onde se hospedar para conhecer o Vale Europeu

O ibis Blumenau tem um bar próprio, ou seja, você pode comemorar sua vitória por ter feito o percurso assim que chegar de volta no hotel. Se o cansaço for maior, é só ir para o quarto que a cerveja artesanal estará à sua espera - o bar funciona 24h. Isso tudo, é claro, com uma hospedagem a valores reduzidos.

Herança de caminhos forjados por monarcas portugueses no Brasil no século XVIII, a Estrada Real liga Ouro Preto , em Minas Gerais, a Paraty, no sul do Rio de Janeiro. Apesar de não ser particularmente perigosa, ela não deixa de ser um desafio devido à extensão: são mais de 600 km de percurso, geralmente são percorridos de 6 a 8 dias.

Onde se hospedar para conhecer a Estrada Real

O ibis Juiz de Fora é a parada perfeita para quem busca se preparar para uma rodada intensa de cicloturismo ou pretende descansar depois de pedalar bastante. Combinando conforto e diárias a preços baixos, o hotel conta com o ibis Kitchen, que serve café da manhã, almoço e jantar , além de um bar que funciona 24h.

Essa rota é para os fortes. Inicialmente criados para peregrinos que precisavam se deslocar entre Rio e São Paulo em séculos passados, o Caminho da Fé hoje é um trajeto que todo fã de cicloturismo precisa fazer. 

Mas atenção: o caminho exige preparo pois tem subidas acentuadas, passando pela Serra da Mantiqueira, e vários outros trechos de terra e asfalto, além de cenários de tirar o fôlego.

Existem vários trechos que você pode percorrer, desde os mais longos que partem do interior de São Paulo e vão até a cidade de Aparecida, e que podem ter cerca de 700 km de extensão.

 No entanto, os cicloturistas menos ousados podem pegar rotas menores, de cerca de 100 km ou menos. De qualquer forma, é um trecho que precisa de preparação e planejamento para ser percorrido, então nunca decida fazê-lo de um dia para o outro.

Onde se hospedar para fazer o Caminho da Fé

Tanto cicloturistas experientes quanto iniciantes precisam parar para recarregar as baterias, especialmente em rotas desafiadoras como o Caminho da Fé.

 No ibis budget Lorena, além de você pagar valores reduzidos em hospedagem, você estará em um dos pontos mais próximos do fim do Caminho da Fé.

Com 59 minutos de pedalada, você chega na cidade de Aparecida, que é o destino final de quem percorre o circuito. 

Outra opção é o ibis Guaratinguetá Aparecida , que possibilita uma rota ainda mais curta até Aparecida: pouco mais de 20 minutos pedalando.